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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Story of My Life #Capitulo 27 "O Fim do Contrato"

   



             #Pov (S/n)#

    -Você sabe que eu te amo, não sabe? – seu olhar em mim era tenso.
   -Claro que sei! – respondi sorrindo, e largando a pizza de lado. O quarto do hotel parecia mais iluminado, ele se remexeu na cama ficando mais perto de mim, de frente – você também sabe que eu te amo, não sabe?
    -Eu sei, (S/n). – ele suspirou – mas encima disso tudo que construímos, do nosso amor, da nossa família... –Zayn colocou a mão sobre minha barriga com um sorriso de lado – de tudo que mais amamos... Existe o casamento arranjando. – ergui meu olhar para Zayn, e vi que o assunto era sério!
    Mesmo eu estando casada há dois anos, Zayn não tocava no assunto “casamento arranjando” há muito tempo!
    -Ah, hoje faz dois naos, não é? – olhei para o calendário pendurado atrás da porta.
    -Sim, amor... E hoje acaba o nosso contrato, ou seja... – ele olhou no relógio de pulso – daqui a três minutos, quando for meia noite em Londres, estamos separados.
    -Hã? – a surpresa tomou conta de meu ser – como assim, separados? O contrato não duraria cinco anos, Zayn?
    -é, mas na época quando pensei que ia dar errado, eu adiei a data. – eu franzi a testa – mas (S/n), fique sabendo que foi bem no começo! Eu ainda não sentia tudo que sinto por você, amor. É sério!
    -Não Zayn, eu sei... – acariciei sua mão sobre minha barriga – eu sei que não... Continue.
   -Então, adiei para dois anos, e bem, é hoje! – ele deu os ombros, com expressão triste. – por mim não existiria contrato nenhum, e você seria minha esposa ilimitada!
    -E porque não podemos tornar isso real? – me aproximei mais, e toquei seu rosto com minhas mãos.
   -E você acha que eu te trouxe pra cá, por quê? – ele beijou minha mão, e também tocou meu rosto – estava nos meus planos te levar pra um lindo restaurante, ou talvez na praia... Mas como não foi possível, acho que poderei fazer isso aqui mesmo...
    Eu não entendia o que ele fazia, mas se pós de pé e foi até sua mala. Voltou com algo em mãos que não pude ver, apenas observei uma caixinha preta.
    -O que é? – ele delicadamente tomou minha mão entre as suas, e puxou minha aliança de ouro por meu dedo, a tirando de mim. Fez o mesmo com a sua. As jogou longe e se ajoelhou ao lado da cama em que eu estava sentada, e com minha mão entre as suas olhou em meus olhos.
    -São exatamente meia noite e um... – ele olhou no relógio, e meu coração parou no peito quando realmente entendi as intenções de - bem, eu queria fazer uma coisa que nunca fiz, e que eu só poderia querer fazer com você... – ele pigarreou, e com a outra mão puxou a caixinha preta do bolso. Era de veludo. Ele a abriu, e pude ver duas lindas alianças de diamantes brilharem sobre meus olhos. – (S/n), quer casar comigo... De novo?
Apesar de me manter séria e boquiaberta, eu sorri e chacoalhei a cabeça com os olhos marcados por lágrimas.
     -é... – olhei pra ele, pra aliança – sim, aceito. – gargalhamos juntos. Zayn não tinha idéia de como estava lindo e doce colocando a aliança de diamantes em meu dedo, e logo em seguida se sentando ao meu lado. Eu apanhei a outra aliança e a coloquei sobre o dedo dele. – mas vamos ter que casar novamente mesmo? – ele me beijou, e acariciou meu rosto.
    -Na verdade não, sabe... – ele coçou a cabeça – eu confiava que você diria sim, porque se você dissesse não eu na verdade não saberia como viver mais e... Mandei fazerem os papéis de renovação. Quando voltarmos pra casa é só você dar uma assinatura e estaremos casados de novo! Espero que não fique brava, mas é que eu não sei viver sem você e...
Agarrei Zayn pelo colarinho, e grudei nossas bocas.
    -Ah Zayn, eu te amo! – exclamei no máximo de felicidade que um ser humano pode sentir – ter me casado com você foi à melhor burrada que meus pais já fizeram! Agradeço todos os dias à vida por fazerem Herrique e Elizabeth serem tão sem coração... Eu te amo.
Suspirei.
    -Eu também te amo... – ele sorriu – e Droga (S/n)! – exclamou com a mão sobre minha perna – acho que não tem como ficar mais preta a nossa situação, porque o mínimo que eu poderia te dar agora era fazermos amor pela noite toda, tornando isso realmente inesquecível, mas... – ele fez bico – não podemos...
    -Droga de gravidez! – falei o acompanhando no bico.
    -Não diga isso... – ele riu – mesmo que não possamos fazer amor pelos próximos três meses, eu quero que pelo menos guarde hoje em sua mente, como a noite mais “memorável e catastrófica” da sua vida! – seu rosto estava tão lívido, lindo, feliz...
    -Prefiro guardar como “À noite em que Zayn me fez mais feliz em toda minha vida”, pode ser? Porque apesar de tudo o que passamos, de você ter tido que me ver como me viu, violentada, grávida e na dúvida, você nunca desistiu de mim e sempre provou que o que sentia era mesmo de verdade. Você nunca me deixou, e eu também juro pelo meu sangue nunca te deixar.
    -Se eu disse que te amo não será o suficiente... – nos abraçamos ternamente. – quer nanar? – propôs, e se ajeitou na cama.
   -Não sou criança! -Logo depois ele se pôs na minha frente com um biquinho... -quer me tratar como criança, fazer o que né? Eu não resisto aos seus biquinhos, vamos nanar! – falei assentindo. Ele ficou de pé e apanhou os edredons. Deitei-me, e ele estendeu sobre nós confortáveis edredons brancos. Se ajeitando ao meu lado, deitei sobre o peito dele e Zayn me beijou na testa. – boa noite, Ex-marido e futuro marido...
    -Boa noite, amor. – sua voz era lívida, serena... Sonolenta.
Apesar de não haver nada de especial, foi sim a noite mais especial. O amor pode trazer a luz aonde não há o brilho. Zayn trazia a luz as minhas manhãs, o resplandecer de meus dias... A tranqüilidade de minha noite.
A minha vida.


   
      Um mês depois...

               #Pov Zayn#
 
   Talvez o tempo estivesse passando rápido demais. Já tinha se ido um mês, e (S/n) estava cada vez... Maior!
   Se eu mesmo não tivesse com ela o tempo todo não acreditaria que era mesmo ela.
   Almoçávamos na casa dos meus pais. Tabatta e Brenda, agora quietinha, assistido a um filme de romance no quarto de Brenda. Eu, (S/n), meus sogros e meus pais conversando na sala.
      -Eu estou mais ansiosa para o Tom... Sabem como é, né? Tive duas meninas e ter um neto será muito legal. –Elizabeth levou aos lábios a xícara de café, enquanto sorria – mais lhes digo que a Madu também será um orgulho, não é mesmo Trisha?
     -Claro... – as duas os olharam, enquanto (S/n) abraçada a meu braço franziu a testa.
     -Tom? Madu? – disse rispidamente – vocês apelidaram meus filhos e nem me pedir opiniões?
     -Querida, entenda... Thomas é um nome... Formal! Ele vai ser nosso neto, não vamos tratá-lo como se fosse nosso médico. –Minha mãe respondeu e todos riram, e (S/n) chacoalhou a cabeça negativamente.
     -E Maria Eduarda é um nome composto! Não vamos chamá-la de Maria, Mari ou de Eduarda, nem Dudinha nem Duda. Entramos em acordo e resolvemos unificar os dois nomes... Madu.
     -Ah vocês é quem sabem...
     -Os filhos vão ser nossos, e pra nós será somente filho ou filha. – me pus de pé. – vamos?
    -É, claro. – quando (S/n) estava prestes a se despedir...
    -Então, o contrato deu certo, afinal? –Herrique e Meu pai, até então quietos, nos olhavam confusos.
    -É o que parece... – falei normalmente.
    -É o que vocês queriam. – sua postura defensiva me fez tremer.
    -Sempre soubemos que vocês iriam dar certo, sabem? – se colocou de pé, e veio caminhar perto de nós – sabíamos que o contrato havia sido adiantado, e sabemos que renovaram. Isso quer dizer que vão ficar juntos... E vão nos dar um neto, ou melhor, dois!
      -É assim pra quem tem a vida fácil. – ele sorriu.
(S/n) e eu nos olhamos. Eles mal sabiam tudo o que tinha acontecido, e como nossa vida era difícil. Eles não tinham idéia de Kelly, a não ser por Tabatta, mas não sabiam o que ela realmente era. Eles nem imaginavam que (S/n) fora estuprada a uns meses, e muito menos sobre as duvidas e crises que passamos mais pra trás.
   Resolvemos deixar tudo como estava, e seguimos pra casa... Assim que chegamos, Tabatta foi dormir, (S/n) tomar um banho e eu terminar de trabalhar... Mal percebi as horas passando, apenas notei que já passavam das um da madrugada quando Tabatta apareceu na porta do meu escritório coçando os olhos.
    -O que houve amor? – questionei percebendo que ela tremia um pouco.
    -Pai... – disse baixinho – tem algo errado com a (S/n)!


(Continua....)

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